A VARIAÇÃO DOS DESENHOS EXECUTIVOS

Pessoal
Este post é um pouco diferente.
É uma rica contribuição do Everton do quinto período, ativo neste blog.
Aproveitem suas reflexões.
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Passada a fase de pesquisas, esperimentações de formas, discussões e conclusões sobre o projeto, entrega-se, enfim, o anteprojeto. .
O cliente aprovando os desenhos - frutos de dias ( e noites!) de estudo - representados de acordo com a característica de cada escritório e/ou profissional, parte-se para uma fase que em tese seguiria uma linguagem universal.
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Na prática, a teoria muda ( e não é nada contraditório).
Cada escritório inventa e desenvolve suas próprias convenções gráficas para descreverem graficamente suas intenções construtivas.
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Os projetos executivos tornam-se mensagens escritas em diversas linguagens arquitetônicas, dotadas de legendas e “traduções” que fazem dos engenheiros, empreiteiros e profissionais responsáveis pela execução da obra, verdadeiros linguistas gráficos, decifrando códigos que podem mudar a cada nova edificação.
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Mesmo o auxílio da tecnologia, que facilita e busca uma padronização, não é capaz de uniformizar essa linguagem.
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Esta, sob outra ótica, identifica e caracteriza cada profissional, atuando como uma assinatura do arquiteto, buscam expressar técnicamente seus projetos de diferentes formas.
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Essa diversidade é salutar para a profissão ?
Qual o papel do desenho técnico no resultado final da arquitetura?
Sugere-se o link de inspiração para leitura: http://mdc.arq.br/2009/06/11/sobre-projetos-executivos-e-detalhes/
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1 comentários. Faça o seu!:

Anônimo disse...

Creio que a diversidade de linguagens nos desenhos arquitetônicos continuará, e uma padronização absoluta é praticamente impossível... Vai do bom senso do arquiteto, em expressar suas idéias de maneira mais inteligível possível... A maneira como o arquiteto decodifica sua idéia para o papel contribui muito para a apreciação (ou não) de um projeto.

PS: " experimentações"

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