A VARIAÇÃO DOS DESENHOS EXECUTIVOS

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Pessoal
Este post é um pouco diferente.
É uma rica contribuição do Everton do quinto período, ativo neste blog.
Aproveitem suas reflexões.
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Passada a fase de pesquisas, esperimentações de formas, discussões e conclusões sobre o projeto, entrega-se, enfim, o anteprojeto. .
O cliente aprovando os desenhos - frutos de dias ( e noites!) de estudo - representados de acordo com a característica de cada escritório e/ou profissional, parte-se para uma fase que em tese seguiria uma linguagem universal.
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Na prática, a teoria muda ( e não é nada contraditório).
Cada escritório inventa e desenvolve suas próprias convenções gráficas para descreverem graficamente suas intenções construtivas.
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Os projetos executivos tornam-se mensagens escritas em diversas linguagens arquitetônicas, dotadas de legendas e “traduções” que fazem dos engenheiros, empreiteiros e profissionais responsáveis pela execução da obra, verdadeiros linguistas gráficos, decifrando códigos que podem mudar a cada nova edificação.
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Mesmo o auxílio da tecnologia, que facilita e busca uma padronização, não é capaz de uniformizar essa linguagem.
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Esta, sob outra ótica, identifica e caracteriza cada profissional, atuando como uma assinatura do arquiteto, buscam expressar técnicamente seus projetos de diferentes formas.
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Essa diversidade é salutar para a profissão ?
Qual o papel do desenho técnico no resultado final da arquitetura?
Sugere-se o link de inspiração para leitura: http://mdc.arq.br/2009/06/11/sobre-projetos-executivos-e-detalhes/
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E SE O ARQUITETO NÃO PRECISAR MAIS PROJETAR?

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É possível criar um conjunto habitacional inteiro com casas diferentes sem ter que projetar cada casa individualmente?
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Desde que a era industrial trouxe a produção em série para a nossa profissão, acreditamos que para criar um conjunto habitacional, ou devemos projetar uma unidade modelo e replicá-la, ou projetar cada unidade individualmente para que elas se diferenciem na composição do conjunto.
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Isto porque estamos presos ao paradigma que o arquiteto projeta todos os espaços a serem construídos, e não as regras de organização destes espaços.
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Nossa profissão sempre teve um caráter artesanal. Pretende produzir espaços diferentes a pessoas diferentes, porém mantendo os mesmos padrões de qualidade e caráter de conjunto.
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Com os sistemas computacionais, surge a possibilidade da produção industrializada, porém customizada. É a possibilidade de produção de milhares de peças com uma infinidade de variações. A produção em massa, mas customizada (mass customization).
Isto oferece a cada um a possibilidade de ter o produto adaptado às suas necessidades.
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E a aplicação desse conceito na arquitetura é explorada nos estudos do Prof. Dr. José Pinto Duarte, da UTL (Universidade Técnica de Lisboa).
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O que ele propõe é que com o uso de sistemas computacionais é possível produzir arquitetura em escala, porém com diferenciações individuais.
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O arquiteto estabelece as regras da gramática arquitetônica, insere os dados sobre os diferentes clientes (número de integrantes na família, idade, hábitos, etc.) e o computador gera os projetos individualizados das residências, de modo a uma ser diferente da outra, mas no conjunto, compõe um todo que se relaciona.
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A COHAB, por exemplo, não seria composta por uma série de casas iguais, com a mesma orientação e disposição de comodos.
Teria cada unidade adaptada para o número de pessoas de cada família.
Cada casa seria diferente da outra.
Elas manteriam a unidade formal, mas seriam personalizadas.
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A discussão é: Como se transforma o papel do arquiteto com a inclusão desses sistemas na profissão?
O que acontecerá com os TCC e os TFG ?
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ARQUITETURA FELIZ

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Imaginem um edifício onde só podem entrar pessoas felizes.

Concordo que a arquitetura sempre precisou lidar com o emocional.

Agora ela pode inovar.

Em Londres, uma curiosa máquina interativa dá sorvetes em troca de sorrisos.

Unilever Vending Machine "Share Happy" from Sebastian Garn on Vimeo.

Ideia nada mal para ser incorporada na arquitetura: recompensa para o ser humano feliz.

Os espaços poderiam reagir ao estado emocional das pessoas.

As portas poderiam se abrir ao reconhecer um sorriso.

A iluminação poderia ser alterada de acordo com o estado emocional do usuário (romântico, alegre ou zangado), para transformar o seu humor pra melhor.

A arquitetura, assim, contribuiria de fato para um mundo mais feliz.

O bom desta tendência interativa é que não existe fórmula.

A criatividade é que impera junto com a boa técnica.

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QUEM MEXEU NO MEU PRÉDIO?

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O Alberto Portugal enviou um vídeo que me inspirou a escrever novamente no Blog.
Depois de um período acho que devo retomar.
Deve ser o clima de terremotos e Copa do Mundo.
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A cada época nossa Arquitetura se transforma, traduzindo a cultura da sociedade.
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Isso é chavão, mas é verdade.
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Com a internet cada criatura se tornou um agente de produção. Blogs, vídeos, notícias no Twitter, etc. Cada um é importante na construção do todo.
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No caso da produção de vídeo, que por muito tempo se restringiu ao domínio de grandes emissoras, o Youtube escancara o conceito de que cada um pode fazer.
E o resultado é imediato: Pensar dimanicamente se torna mais natural.
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A cultura da internet nos faz mais intolerantes para o estático, e o protagonista agora é o dinâmico.
Como sempre a Arquitetura demora para se transformar, mas a lógica da dinâmica já pode ser encontrada em algumas idéias.
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Leia também: http://migre.me/PIr3
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A questão é: devemos repensar nossos processos de projeto para incorporar essa lógica dinâmica?
Me parece que a resposta vai pelo caminho do por que não?
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Nossos critérios compositivos devem respeitar agora a quarta dimensão.
Não teremos o controle de todas as situações compositivas. Ruim? Diferente.
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Parte do resultado se dará por outras forças. (neste exemplo pelo vento). Aliás, é uma boa maneira da arquitetura dialogar com a natureza, ao invés de brigar com ela (nossos edifícios tradicionais muitas vezes brigam com os ventos).
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O que será que vai sobreviver e o que se descontinuará na produção arquitetônica quando vivermos em cidades completamente dinâmicas?
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Fica a provocação.
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DESENHAR? PLOTAR? ANALÓGICO OU DIGITAL?

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Em época de produção de trabalhos finais fica sempre a dúvida: qual técnica usarei para apresentar meu projeto?

Nossa profissão utiliza muitos recursos digitais, como maquete eletrônica. O problema é que muitos editais nem sempre contemplam essas tecnologias. Encontramos a solicitação de entrega de pranchas plotadas, que tornam difícil a tarefa de aproveitar todo o conteúdo multimídia possível de ser produzido.

Frustração? Um pouco... por enquanto. A solução criativa e simples do vídeo a seguir possibilita incorporar o vídeo às pranchas de apresentação.

Outras possibilidades como recursos de players de vídeo, porta-retrato-slide-show, também conseguimos levar à prancha a dimensão do digital. Alguém ousa experimentar?

... até que os editais se atualizem...

(4884+3279+392)

NOVAS FORMAS x VELHOS MATERIAIS

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Softwares que permitem a criação de formas gestuais não são mais uma novidade no campo da arquitetura.

Muitos premitem a construção do edifício porque traduzem esta geometria em peças possíveis de serem produzidas e cortadas pelas máquinas.

Superfícies curvas como as do museu de Bilbao puderam se viabilizar porque o computador gerou o desenho planificado das chapas metálicas que se encaixaram em perfeita precisão na obra.

Com isso, o projeto se liberta da lógica industrial da repetição e desbrava possibilidades formais ainda não experimentadas.

O problema começa quando nos damos conta que apesar de ser possível gerar uma edificação em que cada peça é diferente da outra, estamos em um momento histórico em que a nossa indústria ainda produz a matéria prima da construção civil com a lógica da repetição.

Fica o dilema: Como compatibilizar as novas formas possíveis pelo design paramétrico com materiais produzidos com esta lógica? Por mais que pensemos que as chapas podem ter cortes personalizados, sempre haverá desperdício de material, pois a "chapa base" terá sempre o mesmo tamanho. Eis a questão!

Estamos em uma época de transição em que é preciso conciliar duas lógicas. Produzir formas suficientemente livres com materiais da Revolução industrial. Alguém conseguiu!

Este vídeo parece ser o caminho desta transição. Até que nossos processos industriais de produção de material também mudem seus paradigmas.

Como pode ser a arquitetura desta transição?

(4206+3113+340)

COMO RESOLVER O PROBLEMA DA POLUIÇÃO VISUAL?

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O celular abre a possibilidade da vivência amplificada na cidade. Isso significa que enquanto dispositivo eletrônico móvel pode agregar novas formas de experimentá-la.
Um sistema que alia bússola e GPS e foi desenvolvido para Londres, promete transformar a vida do pedestre. Basta apontar o celular para um lugar na cidade e na tela aparece indicação de onde estão as estações de metrô mais próximas.
Como tudo na vida há vantagens e desvantagens... O que vejo:
Inegável a vantagem da diminuição da poluição visual com a eliminação de placas e possibilidade de incorporação de áudio para orientar cegos;
Por outro lado o sistema exige o uso de um smartfone com pacote de dados, ainda não acessível a muitos. A bateria pode acabar e o pedestre ficar desorientado. O GPS pode falhar.
O que mais me assusta é a sensação de que cada vez mais estamos nos tornando ciborgues e aumentando a legião de excluídos.
Qual a sua opinião? Você acredita que os benefícios se sobrepõe aos prejuízos?
(3963+3099UP+328UOL)

O SEGREDO DOS LEDS

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É certo que a tecnologia de LEDs evolui com rapidez, e que "... os COLEDs poderão ser duas vezes mais eficientes do que as atuais lâmpadas fluorescentes compactas, ou PL." (leia em http://migre.me/5h5A)

Além da incontestável vantagem econômica, os LEDs RGB permitirão a definição da cor da luz no momento do uso do espaço. Imaginou o que isso pode trazer para a Arquitetura? O problema deixa de ser projetar o espaço com a possibilidade de ligar ou desligar a luz, mas de explorar as inúmeras possibilidades cromáticas.

Será que isso modifica o espaço projetado? (vídeo 1)

Estudos de luz são corriqueiros. Desde Laz Vegas de antigamente se explora a luz dinâmica na Arquitetura. (vídeo 2)

A diferença agora é que a luz dinâmica é definida por quem usa e na hora do uso. Temos que estudar mais Venturi.

Algumas experiências recentes buscam incorporar essa possibilidade tecnológica na Arquitetura, mas ainda há um caminho para que esse uso não seja sem propósito. (vídeo 3)

O espaço para a criatividade está aberto: Como será que poderemos utilizar os LEDs RGB para valorizar os espaços e seus usos?

(3697+3052+312)

Veja também o Mbog da Pinna: para quem tem pressa: http://mblogdapinna.blogspot.com

(re) VOLTA ÀS AULAS

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Em clima de retomada de atividades a questão não é mais a escolha da plataforma (PC ou MAC).Hoje essas duas interfaces são tão parecidas que apresentam a mesma lógica de funcionamento e nem notamos seus processos.

O vídeo que escolhi (Real Human Interface) é uma crítica bem humorada de como nosso cotidiano é cada vez mais influenciado pela lógica do computador e que devemos humanizá-lo.

Bem, essa foi a minha intepretação!

Real Human Interface

The real Human Interface by Nilay Patel: http://migre.me/4sIY

Várias são as interpretações possíveis, mas é certo que quanto mais usamos o computador nosso cotidiano é modificado por ele, certo?.

Pensamos até em deletar alguém de nossas vidas e é provável que já o tenhamos feito nas redes sociais.

Não que isso seja exatamente um problema, mas esperar que o mundo físico funcione como o eletrônico pode causar decepções e angústia.

Por exemplo: não devemos entender que uma escada, que exige esforço físico para ser percorrida, seja um item necessariamente negativo no projeto.

Esforço físico é bom pra fortalecer o corpo e não devemos esperar que tudo exija o simples esforço do click. Porém, é claro, temos que avaliar a dose saudável, pois o excesso também é prejudicial.

A arquitetura está na dimensão do mundo físico. Não podemos desconsiderar.

Fica a questão aberta: o que a arquitetura pode absorver do mundo digital? Me ajudem pls!

(3464+3031+294)

FÉRIAS, GAMES E ARQUITETURA

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Se com a chegada dos games eletrônicos, a infância e adolescência ficaram mais sedentárias, um novo conceito de jogo pode reverter essa situação, mudando a relação entre jogadores, a arquitetura e a cidade.

O conceito de Augumented Reality tem sido testado trazendo os games eletrônicos para a experiência física nas ruas.

É o mundo digital trazido para o real

http://www.youtube.com/watch?v=nVzhh07pFEk

Exigindo o esforço físico dos participantes, esses games prometem criar uma geração muito mais saudável. A Arquitetura e a cidade tornam-se cenário dessa aventura.

Celulares com GPS possibilitam o reconhecimento da posição dos participantes, o que estabelece a ligação do mundo real com o eletrônico.

A pergunta: os espaços da arquitetura e da cidade devem ser criados considerando esses jogos híbridos?

Ao projetarem espaços esportivos os arquitetos sempre consideraram qual jogo aconteceria neles. Então, por que não considerar essa nova modalidade de game em que o edifício, por exemplo, poderia ser o palco?

Devemos nos provocar perguntando: Como poderia ser o edifício em que se jogaria Mario Bros? Como seria o parque para se jogar Pac Man?

Mais uma variável a ser considerada no processo de projeto.

O que você pensa sobre essas possibilidades? Conhece algum game como esse?

Obrigada Fernando e Amanda por, sem saber, provocarem a reflexão para esse post

(3224+3004+280)

PUBLICIDADE A FAVOR DO ARQUITETO

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Algumas coisas são óbvias... depois que alguém já falou.

Temos a aprender com os publicitários. Se sabem como vender produtos, temos que aprender a vender projetos. Sem essa de preconceito. Temos SIM o que aprender com eles.

Que a utilização de QR codes abre um universo de ligação entre o mundo material e o mundo digital eu já tinha entendido, mas não tinha percebido que outras características desse instrumento abrem portas.

Analisem e reflitam:

Se o QRcode pode ser um link, o conteúdo mostrado pode ser modificado a cada dia, a cada instante. A DM9 (na minha opinião a agência de publicidade mais criativa do Brasil) já percebeu esse potencial.

Veja essa campanha: http://migre.me/1HMq.

Esse conceito no campo da arquitetura poderia ser uma campanha de vendas de um apartamento com um QRcode que, quando acessado, mostrasse um vídeo interno com a iluminação exata daquele horário. Se visto pela manhã o veríamos o ap iluminado com o sol da manhã. À tarde, com o pôr do sol e à noite com a iluminação artificial. E ainda ele ver tudo isso de onde estiver, em seu celular.

Nada melhor para atrair um cliente.

Surgem algumas provocações: Como os QR codes podem ser usados no ambiente urbano e de que modo podem transformar a experiência do cidadão? Como podem ser colocados na arquitetura, com que propósito e com qual objetivo? Promovam suas idéias. Deixem a imaginação fluir.

(3029+124UP)

TCCs, CELULARES E MÍDIAS

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Com surpresa pela repercursão do último post, decidi continuar o assunto. Em uma exposição de trabalhos de TCC as pranchas estão expostas. Entre plantas, elevações e imagens, alguns QRcodes destacam-se. Ao mirar no diagrama de código, um vídeo do percurso interno surge na tela do celular. A compreensão do projeto arquitetônico se completa com a explicação, pela voz do autor, sobre a fundamentação conceitual daquela obra. Tudo muito bem ilustrado. Esse cenário aparentemente futurista pode se viabilizar com certa facilidade, desde que haja criatividade, foco e organização. Hoje o conteúdo já é produzido. Pense: tiramos fotos digitais, montamos modelos tridimensionais, editamos animações, gravamos nossa voz com o celular, etc. Conseguimos com facilidade juntar todos os arquivos do projeto em um DVD. Então, o que falta para uma apresentação mais interativa? Pode ser que esse seja o problema: estamos mais preocupados em COMO APRESENTAR, quando o foco deveria ser COMO A APRESENTAÇÃO SERÁ VISTA. Conceitualmente, os QRcodes abrem um universo de ligação entre o mundo material estático e o mundo multimídia dos dispositivos móveis (celulares). No universo de apresentação de trabalhos de projeto, as possibilidades de uso são infinitas. Quem quiser experimentar montar uma prancha de projeto com vídeos lincados, basta incluir o vídeo da animação no YouTube, gerar o QRcode do link do vídeo e inserí-lo na prancha. Ao ver o projeto, qualquer um com o celular leitor de QRcode poderá instantaneamente ver o vídeo. Quais experiências de uso de mídias em projeto você conhece? Há outras formas de utilizar os QR codes para apresentar projeto que poderiam ser utilizadas? (2817)

DECODIFICANDO A ARQUITETURA

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Quanto mais pesquiso sobre o que acontece no mundo na área de mídias, mais me surpreendo como uma idéia simples, quando aplicada com cr iatividade, pode transformar paradigmas e modificar costumes. Os QR CODES, amplamente difundidos no Japão, trazem um novo mundo em nossas mãos. Permitem que com uma imagem (um diagrama que mais parece um dominó chinês) capturemos com nosso celular uma mensagem (que pode ser um link,um texto, um telefone, etc.). Assista aos vídeos no YouTube: http://migre.me/14fy e http://migre.me/14fE Escute o podcast explicativo: http://migre.me/141I O uso desta tecnologia na área da arquitetura e urbanismo pode transformar o modo como lemos a nossas cidades e edificações. Imagine que os painéis do Instituto do Mundo Árabe de Paris, fossem diagramados com mensagens em QRcode. Além do efeito gráfico natural, o edifício poderia comunicar mensagens muito além da visual. Talvez seja a primeira tecnologia que, de fato, permita a realidade ampliada na leitura da cidade, ou seja, incrementar a experiência sensorial com informações complementares sobres os lugares e edifícios da cidade. Fico imaginando: assim como em Brasília é possível "ler" o avião do plano piloto, cidades poderiam ter o desenho de sua ocupação em QR CODE, ou de uma PRAÇA, e serem capturadas por celulares em voos domésticos e conversar com seus visitantes, levá-los a sites de informação sobre a cidade e muitas outras possibilidades Quais aplicações mais podemos imaginar para ampliar a experiência urbana? Comente... (2621)

ARQUITETURA INTERATIVA

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Não é de se estranhar que em tempo de mídias eletrônicas pensemos em uma transformação da arquitetura.
Feita de tijolos e materiais brutos, por vezes transparentes e delicados, a obra edificada sempre se apresentou ao usuário do modo como o arquiteto a imaginou. As paredes, ora verdes ou vermelhas, têm suas cores cuidadosamente especificadas, para que provoquem a sensação prevista por quem a projetou. É um mundo um tanto quanto pouco democrático em que a comunicação é unidirecional: da obra para o usuário. Porém, alternativas como as tecnologias touchscreen e projeção interativa permitem que a experiência arquitetônica (e também o ambiente) seja redefinida a cada momento. O ambiente interage com seu usuário, se transforma por ele e a ele se subordina. Hoje, interfaces sensíveis a toques podem ser utilizadas em paredes, pisos ou mobiliários, oferecendo novas relações entre pessoas, espaços e objetos. O piso interativo deixa claro que a arquitetura não precisa ser fria à presença das pessoas

http://www.youtube.com/watch?v=--gACt4x1kA

e a parede interativa transforma definitivamente a arquitetura.

http://www.youtube.com/watch?v=Z3BJqSIK890

http://www.youtube.com/watch?v=AHO5rdFopcE

Algumas experiências já foram colocadas em prática. Veja como no exemplo abaixo a tecnologia é utilizada e estabelece novas relações de INTERAÇÃO.

http://www.youtube.com/watch?v=iaKehq6qsdY

O que acontecerá quando a arquitetura incorporar o conceito de INTERAÇÃO? Quais usos podem ser propostos para que a arquitetura se aproxime da nosso modo interativo e conectado de viver? Dê sua opinião... (2461)

O DILEMA DAS PRANCHAS DE TFG

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Nem parece que estamos na era das interfaces eletrônicas quando lemos no regulamento do Concurso Ópera Prima: "Os trabalhos devem ser apresentados em quatro pranchas no tamanho A1 da ABNT (84 cm de largura por 59,4 cm de altura) com o lado maior na horizontal. " Nada contra a apresentação de projetos em pranchas deste tamanho. O problema é que desde as primeiras idéias, já estudamos o projeto em imagens animadas. Alteramos constantemente o ângulo de visão e estudamos os percursos possíveis. Tanta evolução no processo projetual se perde quando precisamos eleger o melhor ângulo de visão para mostrar em uma prancha estática. Parece que ainda estamos no Renascimento, quando havia um ponto de visão que prevalecia sobre os demais, proporcionando a "melhor" perspectiva do espaço arquitetônico. Nossos projetos não têm mais "o melhor ponto de vista". Não. Isso não faz mais sentido! Para apaziguar as nossas aflições, pesquisadores do MIT nos dão uma esperança: o Sixth Sense. Usando uma tecnologia que busca mesclar o real e o digital, podemos imaginar como um projeto pode ser apresentado. Divirta-se com o vídeo e atenção especial a partir do terceiro minuto. http://news.bbc.co.uk/1/hi/technology/7997983.stm Deixo a provocação para comentários: Como esta tecnologia poderá transformar as apresentações de projetos de arquitetura? 2185)

NOSSAS CIDADES ESTÃO NUAS?

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------------------------------------------------ MOÇADA UNIDA NUNCA ACABARÁ POSITIVO PARANÁ ARQUITETURA!!! ------------------------------------------------
Em plena semana de EREA escolhi um tema para discussão que tem relação com o que somos e como nos apresentamos ao mundo. Gosto muito da frase do Luli que diz: "Privacidade é mito: somos todos celebridades". É indiscutível que quando a internet faz parte da nossa vida, somos entidades públicas. O Orkut, MSN, Twitter e outros escancaram o nosso dia a dia e todos sabem onde estamos e o que fazemos. Não sei se isso é exatamente um problema, mas as noções de público e privado se misturam e o reflexo disso está no espaço de nossas cidades. Ferramentas como o Google Earth já abriram a discussão sobre a privacidade em nossas cidades. Quem mora em uma cobertura, por exemplo, pode ser flagrado fazendo "topless" e a imagem chegará a cada lar com um computador na rede. Agora a discussão está sobre a ferramenta "street view" do Google. Trata-se de fotografar cada rua de uma cidade em 360 graus de disponibilizá-la na Internet. Mais um passo para o Big Brother, aquele do filme. Vantagens? Claro! Nossa viagem a Londres já pode começar com um passeio perto do Big Ben... ... mas ao mesmo tempo as pessoas fotografadas, anônimas na multidão, podem ser reconhecidas no lugar errado: margem para desentendimentos. De fato, acredito que o interesse público deve prevalecer sobre o privado e os lugares fotografados são todos públicos. Não se vê nada que não seria visto ao vivo e isso parece coerente. Como a produção arquitetônica deve se comportar frente a esta discussão? Será que os espaços públicos devem se abrir para serem vistos ou se fechar para se protegerem? Está lançada a polêmica! Comentem... Abaixo um vídeo explicativo sobre a ferramenta Google Street View. (2012) http://www.youtube.com/watch?v=w_jaLIOgQZc

ARQUITETURA TURBINADA

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Sempre discutimos que a arquitetura provoca sensações. Ao projetar espaços o arquiteto define suas características. Essas definições tentam antecipar a sensação que o usuário terá ao usar o espaço, na expectativa de controlar o resultado esperado. Mas esses dias estão contados... Muito além da Realidade Virtual, uma pesquisa traz o conceito de Realidade Ampliada. Trata-se de combinar a realidade com a computação gráfica. Assim, a nossa experiência sensorial pode ser ampliada com informações mostradas em um dispositivo eletrônico (geralmente óculos). Parece complicado, mas se assistir o vídeo abaixo o conceito fica muito claro. Ao percorrer um monumento histórico experimenta-se algo que vai muito além do estímulo visual. Vale conferir: http://www.youtube.com/watch?v=5JZLWMHrenY Fica a questão: como deverão ser os espaços projetados quando essa tecnologia estiver disponível a todos? O que isso influencia o projetar em arquitetura? Comentem... (1831)

A VERDADEIRA MAQUETE ELETRÔNICA

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Quando vamos produzir uma maquete nosso dilema se incia na decisão: fazer uma maquete física ou eletrônica? Vantagens e desvantagens são infinitas, mas de um modo geral a maquete física nos permite ter uma visão tridimensional REAL que a eletrônica não nos oferece. Por outro lado, a indiscutivel vantagens da maquete eletrônica de representar ambientes internos, visualizar percursos e simular materiais fica limitada se lembrarmos que tudo o que planejamos tridimensionalmente no nosso "sketchup" será mostrado na tela bidimensional... ... e isso faz toda a diferença! O monitor 3D (volumetric display) já existe (veja o vídeo) Permite a visualizacao 3d REAL de uma maquete modelada! http://www.youtube.com/watch?v=FF1vFTQOWN4 Quando olhar o rosto, imagine a maquete de uma edificação. Fim do papel pinho e das lâminas de estilete gastas. Basta agora discutir: quais as vantagens e desvantagens do uso desta tecnologia? Comente! (1595)

A CIDADE DOS MUROS INVISÍVEIS

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Estamos cada vez mais perto de eliminar nossos muros. Andar hoje por bairros de condomínios significa percorrer ruas muradas, desertas e sem vida. Imagine um muro revestido com o "manto da invisibilidade" de Harry Potter Sim, estamos cada vez mais perto desse feito. São várias as tecnologias que estão sendo desenvolvidas para viabilizar um material invisível. Como conceito, se aplicado à arquitetura, o material "invisível" pode trazer muitos benefícios. E algumas preocupações também. Revestir muros de casas com este material pode transformar nossas cidades. Por outro lado, não ver tais muros poderia ser perigoso à segurança das pessoas. Imaginem em um incêncio centenas de pessoas sendo esmagadas contra as paredes invisíveis de um shopping center! Uma ponderação é necessária. A tecnologia ainda não conseguiu criar um material 100% invisível. Talvez isso seja bom. Temos que admitir que o que já temos é promissor. A FICÇÃO http://www.youtube.com/watch?v=z0-kUEiLWPU A REALIDADE http://www.youtube.com/watch?v=vEm4EY4IWTI http://www.youtube.com/watch?v=DU-I9FhLesY Quais outros usos poderíamos dar a este material na arquitetura? (1409)

HOMENAGEM SEM SAIR DO TEMA

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Pessoal, Hoje foi um dia difícil pra mim. Queria fazer uma homenagem a uma pessoa querida que se foi. Assim, criei esse post extra. Fiquei pensando a melhor forma de fazê-lo neste blog, que é um espaço para discutir arquitetura, tecnologia, representação gráfica e novidades. Optei pelo tema religioso e pela discussão: ANIMAÇÃO x REALIDADE Os dois vídeos escolhidos mostram, respectivamente, uma animação gráfica computadorizada da Igreja do Jubileu e uma filmagem da obra de Richard Meier. (com som)
Cada uma das linguagens apresentam, a meu ver, vantagens e desvantagens. A animação gráfica pode percorrer todos os espaços da obra, mostrá-la de vários ângulos diferentes, simular a iluminação em diversos dias e horários e oferecer uma experiência muito didática para o conhecimento do edifício. Por outro lado, o vídeo real tem... a vida! As pessoas de fato lá estiveram e isso faz toda a diferença. Sem percorrer o edifício esse vídeo parece ter mais emoção, mais...? Abro a discussão sobre o tema. Quais os benefícios e as perdas da utilização da animação gráfica? Quando devemos utilizá-la? (1219)

NOVOS MATERIAIS NO PROJETO ARQUITETÔNICO

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Na comunidade de arquitetos é indiscutível que o projeto é influenciado pelas tecnologias disponíveis para a viabilização da obra de arquitetura. Novos materiais podem quebrar paradigmas e redirecionar as decisões de projeto. Um belo exemplo refere-se ao uso do vidro na arquitetura. Devemos optar pelo vidro transparente, translúcido, branco, verde ou azul? Sempre pensado como o instrumento para viabilizar a transparência, hoje o vidro deve ser pensado no projeto sob um novo paradigma. O SmartGlass é um vidro que pode se transformar de transparente a translúcido com um toque de botão. Pode ainda mudar de cor, escurecer, clarear. Enfim, adequar-se às diversas situações do dia-a-dia. Mais importante que a questão tecnológica é o que isso significa para a arquitetura. Espaços podem ser pensados com essa flexibilidade e só o amadurecimento do trabalho do arquiteto é que dirá quais espaços serão abertos com esta tecnologia. Selecionei alguns vídeos que demonstram essa utilização e as possibilidades arquitetônicas.
Como o espaço arquitetônico poderá se transformar por conta desse novo material? Que projetos seriam totalmente modificados com sua utilização? (985)

INÍCIO DOS TRABALHOS: MAC OU PC?

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Parece que há uma disputa frequente nas áreas de arquitetura e design com relação à escolha da plataforma de trabalho. Entre vantagens e desvantagem dos diversos sistemas, todos parecem buscar um mesmo objetivo: ter uma interface mais amigável. E falando de interface o tema me interessa, e muito. A metáfora da mesa de trabalho (desktop) parece ter vingado como uma alternativa coerente, mas há sempre o que melhorar. O vídeo a seguir é um belo exemplo como podemos sempre questionar o que já está estabelecido para criar alternativas mais ergonômicas.

Você acha que mimetizar o real é o caminho para uma interface mais amigável? (737)

O ARQUITETO NO MERCADO IMOBILIÁRIO

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É muito comum, entre os arquitetos, uma torcida de nariz quando se fala na viabilidade econômica da uma obra. Como se isso fosse só para os "arquitetos comerciais". Ora, se vivemos em um mundo no qual o dinheiro faz parte da vida da sociedade, viabilizar economicamente um edifício está no rol dos aspectos de sustentabilidade que o edifício deve atender para ser etica e moralmente aceitáveis no mundo de hoje. Quando o governo lança uma medida (anunciada ontem) em que incentivará a construção de habitação para as classes C e D, os investidores precisarão de arquitetos que projetem habitações de qualidade a um custo interessante. Pensar em habitação popular sem pensar em custo é utopia. Pensar em soluções de projeto que viabilizem habitação de qualidade a baixo custo é solução. http://www.mahfuz-alcantaragomes.org/projects/caixa2006/cx2006_index.html Fiquei impressionada com a simplicidade, lógica e coerência do projeto CAIXA-IAB 2006do professor Edson Mahfuz, da UFRGS (ver link). É um excelente exemplo de como o arquiteto pode pensar e intervir na sociedade com projetos que agregam para todos. Peço licença para convidá-los. O debate deve ser permanente. Quem quiser pensar em propostas para o setor imobiliário pode participar do debate que acontecerá na quinta, dia 19/02, às 19:15h no auditório do bloco amarelo da Universidade Positivo. A participação é gratuita, mas há limite de vagas. Inscrições: posgraduacao@up.edu.br (414)

O DILEMA DA MATEMÁTICA

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PessoALL, Como diria o Irã, "há um mito romântico" que arquiteto não precisa fazer cálculos. De fato, no nosso dia a dia profissional importa mais o raciocínio lógico que o cálculo propriamente dito. Alguns arquitetos de produção de vanguarda têm usado a lógica matemática para desenvolver sua produção arquitetônica em um sentido mais amplo. Com o uso de algoritmos de programação (scripts) em softwares de modelagem (como Rhino), usam da lógica matemática como instrumento de sua criação. É lógico que é um modo de desenvolver o trabalho criativo no computador. Definitivamente não é o único, mas vale a pena conhecer a lógica desse trabalho. Escolhi um vídeo que pode elucidar bem o como são geradas essas formas "malucas". Vocês acham que a produção arquitetônica brasileira irá para este lado? Aproveitem e comentem... (334)

PORTFÓLIO DO FUTURO

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Nosso trabalho é, por natureza 3D. Buscamos de todos os modos explicar tridimensionalmente nossas idéias. O SketchuP... é uma saída muito utilizada. Só que depois de todo o trabalho ou imprimimos ou mostramos na tela do computador uma imagem que, por mais que pareça 3D, é Bidimensional. Cientistas que estudam Realidade Ampliada (um conceito que pretende ampliar nossa percepção da realidade com o uso de instrumentos e dispositivos computacionais) desenvolvem diversas alternativas de novas formas de interagir com o mundo real e virtual. Este projeto (Enciclopédia em Realidade Ampliada) parece interessante para apresentar projetos de arquitetura. Confiram o vídeo, tirem suas conslusões e comentem: Quais aplicações podem ser úteis para nós arquitetos? Por quê? (180)

UM BLOG PRA QUÊ?

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Em pleno momento de reflexão para o início de 2009 me proponho o desafio de criar um blog. Pra quê? Procurei respostas e cheguei à conclusão que de fato é uma oportunidade para aprender e conhecer pessoas. Acredito que a formação de um arquiteto não se limita à faculdade. Pelo contrário. Quem escolhe esta profissão deve ter a mente aberta, ser sensível e estar disposto a conhecer o mundo, as coisas e as pessoas. A imersão é tão intensa que você passa a ver o mundo com os óculos do arquiteto. Tudo passa a ser arquitetura: da hora do café ao momento de dormir... E você não consegue parar. Podem me corrigir se estiver errada: SUA VIDA VIRA ARQUITETURA. Sob essa ótica um blog faz todo o sentido! Interagir faz sentido e espero que aproveitem. E pra você? O que é arquitetura? É um sentimento? É uma realização? É uma profissão? Comente...