QUEM MEXEU NO MEU PRÉDIO?

O Alberto Portugal enviou um vídeo que me inspirou a escrever novamente no Blog.
Depois de um período acho que devo retomar.
Deve ser o clima de terremotos e Copa do Mundo.
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A cada época nossa Arquitetura se transforma, traduzindo a cultura da sociedade.
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Isso é chavão, mas é verdade.
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Com a internet cada criatura se tornou um agente de produção. Blogs, vídeos, notícias no Twitter, etc. Cada um é importante na construção do todo.
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No caso da produção de vídeo, que por muito tempo se restringiu ao domínio de grandes emissoras, o Youtube escancara o conceito de que cada um pode fazer.
E o resultado é imediato: Pensar dimanicamente se torna mais natural.
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A cultura da internet nos faz mais intolerantes para o estático, e o protagonista agora é o dinâmico.
Como sempre a Arquitetura demora para se transformar, mas a lógica da dinâmica já pode ser encontrada em algumas idéias.
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Leia também: http://migre.me/PIr3
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A questão é: devemos repensar nossos processos de projeto para incorporar essa lógica dinâmica?
Me parece que a resposta vai pelo caminho do por que não?
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Nossos critérios compositivos devem respeitar agora a quarta dimensão.
Não teremos o controle de todas as situações compositivas. Ruim? Diferente.
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Parte do resultado se dará por outras forças. (neste exemplo pelo vento). Aliás, é uma boa maneira da arquitetura dialogar com a natureza, ao invés de brigar com ela (nossos edifícios tradicionais muitas vezes brigam com os ventos).
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O que será que vai sobreviver e o que se descontinuará na produção arquitetônica quando vivermos em cidades completamente dinâmicas?
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Fica a provocação.
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1 comentários. Faça o seu!:

Ramiro Gonçalez disse...

Profa Pinna, Interessante perceber que estamos vendo em parte uma ruptura. As gerações nativas da internet têm, com toda certeza, uma visão dinâmica (e interativa) no seu dia-a-dia. Além do exemplo do prédio, o próprio blog é uma prova incontestável de como evolui tudo (inclusive o processo educacional). Parabéns pelo retorno.

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