O DILEMA DAS PRANCHAS DE TFG

Nem parece que estamos na era das interfaces eletrônicas quando lemos no regulamento do Concurso Ópera Prima: "Os trabalhos devem ser apresentados em quatro pranchas no tamanho A1 da ABNT (84 cm de largura por 59,4 cm de altura) com o lado maior na horizontal. " Nada contra a apresentação de projetos em pranchas deste tamanho. O problema é que desde as primeiras idéias, já estudamos o projeto em imagens animadas. Alteramos constantemente o ângulo de visão e estudamos os percursos possíveis. Tanta evolução no processo projetual se perde quando precisamos eleger o melhor ângulo de visão para mostrar em uma prancha estática. Parece que ainda estamos no Renascimento, quando havia um ponto de visão que prevalecia sobre os demais, proporcionando a "melhor" perspectiva do espaço arquitetônico. Nossos projetos não têm mais "o melhor ponto de vista". Não. Isso não faz mais sentido! Para apaziguar as nossas aflições, pesquisadores do MIT nos dão uma esperança: o Sixth Sense. Usando uma tecnologia que busca mesclar o real e o digital, podemos imaginar como um projeto pode ser apresentado. Divirta-se com o vídeo e atenção especial a partir do terceiro minuto. http://news.bbc.co.uk/1/hi/technology/7997983.stm Deixo a provocação para comentários: Como esta tecnologia poderá transformar as apresentações de projetos de arquitetura? 2185)

2 comentários. Faça o seu!:

Anônimo disse...

Na minha opinião este e um dos grandes dilemas das gerações Y e X (nascidos antes de 1965) com as anteriores, a velocidade do aprendizado das novas gerações é muito rápida com relação a tecnologia digital, porém os tradicionais se mantem seguros no papel onde não existe sensação de quem possam ser inferiores em conhecimento. Algumas vezes também isso é uma limitação legal (lei) que não permite essa evolução nos concursos públicos, o que é lamentável pra quem é inovador.
Bruna Amaral | brunamamaral@yahoo.com.br | 08/05/2009 10:33

Gisele Pinna disse...

Verdade Bruna.
Cada época tem sua tecnologia inovadora e esse comflito é constante. Faz parte da evolução do homem e da sociedade.
Abs

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