A VARIAÇÃO DOS DESENHOS EXECUTIVOS
E SE O ARQUITETO NÃO PRECISAR MAIS PROJETAR?
ARQUITETURA FELIZ
Imaginem um edifício onde só podem entrar pessoas felizes.
Concordo que a arquitetura sempre precisou lidar com o emocional.Agora ela pode inovar.
Em Londres, uma curiosa máquina interativa dá sorvetes em troca de sorrisos.
Unilever Vending Machine "Share Happy" from Sebastian Garn on Vimeo.
Ideia nada mal para ser incorporada na arquitetura: recompensa para o ser humano feliz.
Os espaços poderiam reagir ao estado emocional das pessoas.
As portas poderiam se abrir ao reconhecer um sorriso.
A iluminação poderia ser alterada de acordo com o estado emocional do usuário (romântico, alegre ou zangado), para transformar o seu humor pra melhor.
A arquitetura, assim, contribuiria de fato para um mundo mais feliz.
O bom desta tendência interativa é que não existe fórmula.
A criatividade é que impera junto com a boa técnica.
(6337)QUEM MEXEU NO MEU PRÉDIO?
DESENHAR? PLOTAR? ANALÓGICO OU DIGITAL?
NOVAS FORMAS x VELHOS MATERIAIS
Softwares que permitem a criação de formas gestuais não são mais uma novidade no campo da arquitetura.
Muitos premitem a construção do edifício porque traduzem esta geometria em peças possíveis de serem produzidas e cortadas pelas máquinas.
Superfícies curvas como as do museu de Bilbao puderam se viabilizar porque o computador gerou o desenho planificado das chapas metálicas que se encaixaram em perfeita precisão na obra.
Com isso, o projeto se liberta da lógica industrial da repetição e desbrava possibilidades formais ainda não experimentadas.
O problema começa quando nos damos conta que apesar de ser possível gerar uma edificação em que cada peça é diferente da outra, estamos em um momento histórico em que a nossa indústria ainda produz a matéria prima da construção civil com a lógica da repetição.
Fica o dilema: Como compatibilizar as novas formas possíveis pelo design paramétrico com materiais produzidos com esta lógica? Por mais que pensemos que as chapas podem ter cortes personalizados, sempre haverá desperdício de material, pois a "chapa base" terá sempre o mesmo tamanho. Eis a questão!
Estamos em uma época de transição em que é preciso conciliar duas lógicas. Produzir formas suficientemente livres com materiais da Revolução industrial. Alguém conseguiu!
Este vídeo parece ser o caminho desta transição. Até que nossos processos industriais de produção de material também mudem seus paradigmas.
Como pode ser a arquitetura desta transição?
(4206+3113+340)
COMO RESOLVER O PROBLEMA DA POLUIÇÃO VISUAL?
O celular abre a possibilidade da vivência amplificada na cidade. Isso significa que enquanto dispositivo eletrônico móvel pode agregar novas formas de experimentá-la.
O SEGREDO DOS LEDS
|
(re) VOLTA ÀS AULAS
Em clima de retomada de atividades a questão não é mais a escolha da plataforma (PC ou MAC).Hoje essas duas interfaces são tão parecidas que apresentam a mesma lógica de funcionamento e nem notamos seus processos.
O vídeo que escolhi (Real Human Interface) é uma crítica bem humorada de como nosso cotidiano é cada vez mais influenciado pela lógica do computador e que devemos humanizá-lo.
Bem, essa foi a minha intepretação!
The real Human Interface by Nilay Patel: http://migre.me/4sIY
Várias são as interpretações possíveis, mas é certo que quanto mais usamos o computador nosso cotidiano é modificado por ele, certo?.
Pensamos até em deletar alguém de nossas vidas e é provável que já o tenhamos feito nas redes sociais.
Não que isso seja exatamente um problema, mas esperar que o mundo físico funcione como o eletrônico pode causar decepções e angústia.
Por exemplo: não devemos entender que uma escada, que exige esforço físico para ser percorrida, seja um item necessariamente negativo no projeto.
Esforço físico é bom pra fortalecer o corpo e não devemos esperar que tudo exija o simples esforço do click. Porém, é claro, temos que avaliar a dose saudável, pois o excesso também é prejudicial.
A arquitetura está na dimensão do mundo físico. Não podemos desconsiderar.
Fica a questão aberta: o que a arquitetura pode absorver do mundo digital? Me ajudem pls!
(3464+3031+294)
FÉRIAS, GAMES E ARQUITETURA
O conceito de Augumented Reality tem sido testado trazendo os games eletrônicos para a experiência física nas ruas.
É o mundo digital trazido para o real
Celulares com GPS possibilitam o reconhecimento da posição dos participantes, o que estabelece a ligação do mundo real com o eletrônico.
A pergunta: os espaços da arquitetura e da cidade devem ser criados considerando esses jogos híbridos?
Ao projetarem espaços esportivos os arquitetos sempre consideraram qual jogo aconteceria neles. Então, por que não considerar essa nova modalidade de game em que o edifício, por exemplo, poderia ser o palco?
Devemos nos provocar perguntando: Como poderia ser o edifício em que se jogaria Mario Bros? Como seria o parque para se jogar Pac Man?
Mais uma variável a ser considerada no processo de projeto.
O que você pensa sobre essas possibilidades? Conhece algum game como esse?
Obrigada Fernando e Amanda por, sem saber, provocarem a reflexão para esse post
(3224+3004+280)
PUBLICIDADE A FAVOR DO ARQUITETO
Algumas coisas são óbvias... depois que alguém já falou.
Temos a aprender com os publicitários. Se sabem como vender produtos, temos que aprender a vender projetos. Sem essa de preconceito. Temos SIM o que aprender com eles.
Que a utilização de QR codes abre um universo de ligação entre o mundo material e o mundo digital eu já tinha entendido, mas não tinha percebido que outras características desse instrumento abrem portas.
Analisem e reflitam:
Se o QRcode pode ser um link, o conteúdo mostrado pode ser modificado a cada dia, a cada instante. A DM9 (na minha opinião a agência de publicidade mais criativa do Brasil) já percebeu esse potencial.
Veja essa campanha: http://migre.me/1HMq.
Esse conceito no campo da arquitetura poderia ser uma campanha de vendas de um apartamento com um QRcode que, quando acessado, mostrasse um vídeo interno com a iluminação exata daquele horário. Se visto pela manhã o veríamos o ap iluminado com o sol da manhã. À tarde, com o pôr do sol e à noite com a iluminação artificial. E ainda ele ver tudo isso de onde estiver, em seu celular.
Nada melhor para atrair um cliente.
Surgem algumas provocações: Como os QR codes podem ser usados no ambiente urbano e de que modo podem transformar a experiência do cidadão? Como podem ser colocados na arquitetura, com que propósito e com qual objetivo? Promovam suas idéias. Deixem a imaginação fluir.
(3029+124UP)
TCCs, CELULARES E MÍDIAS
Esse cenário aparentemente futurista pode se viabilizar com certa facilidade, desde que haja criatividade, foco e organização.
Hoje o conteúdo já é produzido. Pense: tiramos fotos digitais, montamos modelos tridimensionais, editamos animações, gravamos nossa voz com o celular, etc. Conseguimos com facilidade juntar todos os arquivos do projeto em um DVD.
Então, o que falta para uma apresentação mais interativa?
Pode ser que esse seja o problema: estamos mais preocupados em COMO APRESENTAR, quando o foco deveria ser COMO A APRESENTAÇÃO SERÁ VISTA.
Conceitualmente, os QRcodes abrem um universo de ligação entre o mundo material estático e o mundo multimídia dos dispositivos móveis (celulares). No universo de apresentação de trabalhos de projeto, as possibilidades de uso são infinitas.
Quem quiser experimentar montar uma prancha de projeto com vídeos lincados, basta incluir o vídeo da animação no YouTube, gerar o QRcode do link do vídeo e inserí-lo na prancha. Ao ver o projeto, qualquer um com o celular leitor de QRcode poderá instantaneamente ver o vídeo.
Quais experiências de uso de mídias em projeto você conhece? Há outras formas de utilizar os QR codes para apresentar projeto que poderiam ser utilizadas?
(2817)
DECODIFICANDO A ARQUITETURA
Além do efeito gráfico natural, o edifício poderia comunicar mensagens muito além da visual.
Talvez seja a primeira tecnologia que, de fato, permita a realidade ampliada na leitura da cidade, ou seja, incrementar a experiência sensorial com informações complementares sobres os lugares e edifícios da cidade.
Fico imaginando: assim como em Brasília é possível "ler" o avião do plano piloto, cidades poderiam ter o desenho de sua ocupação em QR CODE, ou de uma PRAÇA, e serem capturadas por celulares em voos domésticos e conversar com seus visitantes, levá-los a sites de informação sobre a cidade e muitas outras possibilidades
Quais aplicações mais podemos imaginar para ampliar a experiência urbana?
Comente...
(2621)ARQUITETURA INTERATIVA
http://www.youtube.com/watch?v=--gACt4x1kA
e a parede interativa transforma definitivamente a arquitetura.
http://www.youtube.com/watch?v=Z3BJqSIK890
http://www.youtube.com/watch?v=AHO5rdFopcE
Algumas experiências já foram colocadas em prática. Veja como no exemplo abaixo a tecnologia é utilizada e estabelece novas relações de INTERAÇÃO.
http://www.youtube.com/watch?v=iaKehq6qsdY
O que acontecerá quando a arquitetura incorporar o conceito de INTERAÇÃO? Quais usos podem ser propostos para que a arquitetura se aproxime da nosso modo interativo e conectado de viver? Dê sua opinião... (2461)
O DILEMA DAS PRANCHAS DE TFG
http://news.bbc.co.uk/1/hi/technology/7997983.stm
Deixo a provocação para comentários:
Como esta tecnologia poderá transformar as apresentações de projetos de arquitetura?
2185)
NOSSAS CIDADES ESTÃO NUAS?
http://www.youtube.com/watch?v=w_jaLIOgQZcARQUITETURA TURBINADA
http://www.youtube.com/watch?v=5JZLWMHrenY
Fica a questão: como deverão ser os espaços projetados quando essa tecnologia estiver disponível a todos? O que isso influencia o projetar em arquitetura? Comentem...
(1831)
A VERDADEIRA MAQUETE ELETRÔNICA
http://www.youtube.com/watch?v=FF1vFTQOWN4
Quando olhar o rosto, imagine a maquete de uma edificação.
Fim do papel pinho e das lâminas de estilete gastas.
Basta agora discutir: quais as vantagens e desvantagens do uso desta tecnologia? Comente!
(1595)
A CIDADE DOS MUROS INVISÍVEIS
http://www.youtube.com/watch?v=vEm4EY4IWTI
http://www.youtube.com/watch?v=DU-I9FhLesY
Quais outros usos poderíamos dar a este material na arquitetura?
(1409)
HOMENAGEM SEM SAIR DO TEMA
NOVOS MATERIAIS NO PROJETO ARQUITETÔNICO
INÍCIO DOS TRABALHOS: MAC OU PC?
O ARQUITETO NO MERCADO IMOBILIÁRIO
É muito comum, entre os arquitetos, uma torcida de nariz quando se fala na viabilidade econômica da uma obra. Como se isso fosse só para os "arquitetos comerciais". Ora, se vivemos em um mundo no qual o dinheiro faz parte da vida da sociedade, viabilizar economicamente um edifício está no rol dos aspectos de sustentabilidade que o edifício deve atender para ser etica e moralmente aceitáveis no mundo de hoje.
Quando o governo lança uma medida (anunciada ontem) em que incentivará a construção de habitação para as classes C e D, os investidores precisarão de arquitetos que projetem habitações de qualidade a um custo interessante.
Pensar em habitação popular sem pensar em custo é utopia. Pensar em soluções de projeto que viabilizem habitação de qualidade a baixo custo é solução.
http://www.mahfuz-alcantaragomes.org/projects/caixa2006/cx2006_index.html
Fiquei impressionada com a simplicidade, lógica e coerência do projeto CAIXA-IAB 2006do professor Edson Mahfuz, da UFRGS (ver link). É um excelente exemplo de como o arquiteto pode pensar e intervir na sociedade com projetos que agregam para todos.
Peço licença para convidá-los. O debate deve ser permanente. Quem quiser pensar em propostas para o setor imobiliário pode participar do debate que acontecerá na quinta, dia 19/02, às 19:15h no auditório do bloco amarelo da Universidade Positivo. A participação é gratuita, mas há limite de vagas. Inscrições: posgraduacao@up.edu.br
(414)

